quarta-feira, 15 de junho de 2011

Saúde de Dilma Rouseff

Mesmo com a saúde estável no momento, a presidente Dilma Rouseff apresenta sérios problemas de saúde que são tratados diariamente com uma grande quantidade de remédios. Recentemente foi afetada por pneumonia e, após se tratar com fortes antibióticos (Azitromicina e Ceftrioxona), se recuperou. Por causa do tratamento do câncer linfático (em 2009), seu sistema imunológico foi afetado, porém muitos problemas apareceram por causa dos seus 63 anos de idade.

         A reportagem da revista Época com todos os dados sobre a saúde de Dilma mostrou que ela sofre, dentre muitos outros problemas de saúde, com o que é chamado de Tireoidite de Hashimoto. Essa doença é caracterizada pela falência tireoidiana, fazendo com que a produção ou ação de seus hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) fiquem prejudicadas (Hipotireoidismo), diminuindo todo seu metabolismo. A presidente necessita, então, ingerir doses diárias, em jejum, do hormônio T4 para que seu organismo funcione corretamente.
Para melhorar a saúde de quem sofre de distúrbios na glândula tireóide recomenda-se a prática de exercícios físicos diariamente. Durante o exercício as concentrações de T3 e T4 livre aumentam, principalmente em exercícios prolongados (aeróbios), em decorrência das alterações da característica de ligação da proteína de transporte, além dos hormônios serem captados mais rápido. A secreção de TSH também é aumentada (ação explicada pela necessidade do corpo de aumentar o metabolismo para ter energia suficiente para a prática do exercício), havendo posteriormente liberação de T3 e T4 em maiores quantidades. Porém, treinamento de força (anaeróbio) tem pouco efeito sobre a função da hipófise (TSH) e tireóide (T3 e T4) e alguns pesquisadores afirmam que os exercícios em geral não elevam significadamente os níveis dos hormônios tireoidianos, deixando, assim os resultados dos estudos sobre a tireoide e o exercício físico controversos.
         A presidenta Dilma apresenta, ainda, diabetes tipo 2, doença caracterizada pela insuficiente produção de insulina pelo pâncreas para regular a glicemia ou pela incapacidade de utilizar adequadamente a insulina. Para controlar a glicemia Dilma toma Glifage, droga que reduz a hiperglicemia em diabéticos através do aumento da sensibilidade à insulina, da inibição da gliconeogênese hepática e do retardo na absorção intestinal da glicose.
         O exercício regular é recomendado para diabéticos por atuar nos fatores de risco cardiovascular, controle metabólico e prevenção das complicações crônicas da doença, pois aumenta a captação de glicose, diminui a resistência à insulina, reduz o LDL-c (colesterol ruim), aumenta o HDL-c (colesterol bom) e melhora a eficiência cardíaca.
A presidente apresenta colesterol normal, mas às vezes sofre de pressão alta. A pressão arterial é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Para  Dilma manter a pressão entre 13 e 18, precisa tomar um anti-hipertensivo.
A prática de atividade física auxilia no controle da pressão, pois ela aumenta a rede de capilares nos músculos. Assim, o sangue consegue difundir-se com maior facilidade, reduzindo a pressão. Vale lembrar que os exercícios físicos destinados aos hipertensos devem ser preferencialmente aeróbicos como caminhadas, corridas e natação.
Dilma Rouseff se queixou de dores musculares, causadas pela Miopatia (fibras musculares não funcionam da forma adequada), que causa fraqueza muscular, cãibras – sentidas também por falta de potássio – e rigidez. A presidente começou a sentir dores musculares logo depois de receber uma alta dosagem de corticóides e depois sofrer uma retirada abrupta de cortisona. A prática de atividades físicas leves, como alongamentos, seriam muito eficazes nesse caso.


Postado por: Carolina Meireles, Giuliana Moura, Laíssa Batista e Patricia Kaipper.

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