A prática de exercícios físicos durante a gravidez é muito importante para facilitar o trabalho de parto, além de conservar o corpo da mulher, evitar dores, melhorar a circulação, reduzir a duração do parto normal e auxiliar na recuperação do peso da mãe após o parto. Mas o exercício realizado pela mãe também oferece benefícios para seu bebê, como a redução do risco de sobrepeso ao nascer. Inclusive, um dos principais fatores que influenciam no sobrepeso do bebê é a alta glicemia da mãe durante a gravidez, pois o alto nível glicêmico alimenta em excesso o bebê, deixando-o com sobrepeso.
Isso acontece porque a placenta produz hormônios importantes para o desenvolvimento fetal, que deixam o organismo da mulher resistente à insulina. Apesar de o pâncreas conseguir produzir mais insulina, em algumas mulheres a glicemia continua alta, mesmo que ela não apresente diabetes gestacional.
Estudos mostram que a prática regular de atividade física, realizada pelo menos três vezes na semana durante todo o período gestacional, diminui entre 23% e 28% o risco de sobrepeso neonatal.
Acredita-se que exercícios resistidos de intensidade leve a moderada podem melhorar a resistência e flexibilidade muscular, sem aumentar o risco de lesões ou complicações na gestação e, então, a mulher suporta melhor seu aumento de peso. Já a atividade física aeróbia auxilia no controle do peso e na redução de riscos de diabetes gestacional (que afeta 5% das gestantes) – uma vez que a utilização de grande parte da massa muscular aumenta a utilização de glicose, aumentando, então, a sensibilidade à insulina.
Outro fator importante proporcionado às grávidas pela prática de atividade física é a proteção da saúde mental e emocional da mulher nos períodos gestacional e pós-gestacional.
Excelente para a circulação. A mulher fica deitada, com pernas e braços para cima, e sacode as mãos, os braços, os pés e as pernas. Com o exercício, a placenta (fonte de alimentação e oxigenação do feto) dificilmente envelhece. É um bom exercício para hipertensas, para evitar inchaço, varizes e hemorróidas.
Essa atividade ajuda a posicionar o bebê corretamente. Com mãos e joelhos no chão, a gestante deve fazer o mesmo tipo de esforço que o exercício de cócoras.
CÓCORAS
Com ele, a mulher aprende a controlar o músculo da pélvis e obter o seu relaxamento na hora certa do parto. Nesta posição, a grávida deve contrair e relaxar a pélvis, como se estivesse segurando a urina. A atividade também permite que o feto deslize melhor no momento do nascimento.
Com ele, a mulher aprende a controlar o músculo da pélvis e obter o seu relaxamento na hora certa do parto. Nesta posição, a grávida deve contrair e relaxar a pélvis, como se estivesse segurando a urina. A atividade também permite que o feto deslize melhor no momento do nascimento.
PONTE
Bom para evitar dor nas costas e no nervo ciático (no quadril), que costuma incomodar as gestantes. Evita parto prematuro.
Bom para evitar dor nas costas e no nervo ciático (no quadril), que costuma incomodar as gestantes. Evita parto prematuro.
SAPINHO
Bom para fortalecer os músculos abdominais e os da pélvis. Ajuda no controle das forças na hora do parto.
Bom para fortalecer os músculos abdominais e os da pélvis. Ajuda no controle das forças na hora do parto.
ALONGAMENTO
Para dor nas costas. Sentada, a mulher coloca as pernas abertas para a lateral e alonga para os lados e para frente.
Para dor nas costas. Sentada, a mulher coloca as pernas abertas para a lateral e alonga para os lados e para frente.
Entretanto, exercícios que possuem alta intensidade podem apresentar riscos para o feto, causando um estado de hipóxia (baixo teor de oxigênio) para o feto caso haja risco de trauma abdominal ou hipertermia da gestante.
“Há algumas evidências de que a participação em exercícios de intensidade moderada ao longo da gravidez possa aumentar o peso do bebê ao nascer, enquanto que exercícios mais intensos e com grande frequência, mantidos por longos períodos da gravidez, possam resultar em crianças com baixo peso.”
Restrições:
O exercício físico regular é contra-indicado para mulheres com:
Doença miocárdica descompensada
· Insuficiência cardíaca congestiva
· Tromboflebite
· Embolia pulmonar recente
· Doença infecciosa aguda
· Risco de parto prematuro
· Sangramento uterino
· Isoimunização grave
· Doença hipertensiva descompensada
· Suspeita de estresse fetal
· Paciente sem acompanhamento pré-natal
E não é recomendada para mulheres que apresentam:
· Hipertensão essencial
· Anemia
· Doenças tireoidianas
· Diabetes mellitus descompensado
· Obesidade mórbida
· Histórico de sedentarismo extremo
“Esportes competitivos, como basquete, vôlei, futebol etc. Aeróbica de alto impacto. Durante a gravidez, devido às ações hormonais e à retenção de líquidos, as articulações ficam mais frágeis e, por isso, as grávidas devem evitar exercícios de contato.”
Retirado de:
Postado por Patricia Kaipper