O pâncreas é o órgão responsável pela produção da insulina. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo, evitando assim a hiperglicemia. Nos diabéticos o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada a esse hormônio. As conseqüências disso são: o excesso de glicose no sangue ou o desperdício da glicose, que vai direto para a urina. Assim o organismo perde a sua principal fonte de energia, a glicose. E devido a isso o organismo começa a utilizar lipídeos como fonte energética, já que o corpo interpreta como se não tivesse glicose para ser oxidada. Isso pode gerar um excesso de Acetil-CoA porque a falta de glicose ocasiona uma pequena formação de piruvato e como conseqüência há uma diminuição da sua conversão a oxalacetato, o que irá fazer com que o Acetil-coA não seja utilizado pelo ciclo de Krebs. O acúmulo de Acetil-coA leva a formação de corpos cetônicos. Quando a produção de corpos cetônicos ultrapassa o aproveitamento pelos tecidos extra-hepáticos é estabelecida uma situação de cetose, caracterizada por uma quantidade elevada de corpos cetônicos no plasma e na urina.
Existem três tipos de diabetes:
Diabetes tipo 1: Neste caso, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Então, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina.
Diabetes tipo 2: Significa que a produção de insulina pelo pâncreas não é suficiente e/ou o organismo é incapaz de usar a insulina adequadamente (resistência à insulina). Esse tipo de diabetes é geralmente associado a maus hábitos alimentares, obesidade e sedentarismo.
Diabetes gestacional: É a alteração da glicemia durante a gravidez devido ao aumento da resistência à insulina. Esse aumento ocorre naturalmente na grávida devido aos hormônios produzidos pela placenta e esses hormônios estão relacionados ao aumento da quantidade de glicose já que esta é requerida pelo feto em grande quantidade.
Benefícios da prática da atividade física:
1- A glicose sanguínea seja normalizada
2- Diminui a resistência a insulina
3- Melhora a sensibilidade do organismo a esse hormônio.
4- Através do aumento do gasto de energia, ocasionado pela prática da atividade física, ocorre a redução de peso, o aumento da perda de gordura e como conseqüência um aumento da massa magra. Mais ou menos 60% das pessoas com diabetes do tipo 2 estão acima do peso ideal.
O exercício físico para diabéticos deve ser orientado por um profissional, já que durante ou após o exercício pode ocorrer um quadro de hipoglicemia. Ou ainda exercícios de curta duração, porém de grande intensidade, podem gerar a hiperglicemia.
Referências bibliográficas:
Referências bibliográficas:
MARZZOCO, A; BAYARDO, B. T. BIOQUÍMICA BÁSICA. 2ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan.
Postado por: Laíssa Batista Assunção do Vale
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